Biografia

Sylvinha Araújo nasceu Silvia Maria Peixoto Araújo em Mariana, Minas Gerais, no dia 16 de setembro de 1951, mas foi mesmo criada em São João Del Rey. Começou a cantar com 12 anos apresentando-se em rádios e programas culturais, com o coral de músicas folclóricas organizado pela sua mãe, Elza Peixoto, escrivã de um Cartório de Registro de Imóveis, professora e violonista em São João Del Rei. Seu pai José Vieira Peixoto era poeta e militar. Com o sucesso dos Beatles, o coral começou a incluir músicas da banda de Liverpool no repertório e também itens da italiana Rita Pavone. Em 1965, surgiu o convite de Aldair Pinto e foi para Belo Horizonte, para atuar no programa de rádio "PROGRAMA SÓ PARA MULHERES". Somente em 1967 foi para o Rio de Janeiro cantar no PROGRAMA DO CHACRINHA, quando então foi contratada pela TV Excelsior de São Paulo, onde atuou no PROGRAMA DOS INCRÍVEIS, momento em que teve a oportunidade de gravar seu 1º disco. A 1ª. Gravação foi um compacto simples pela gravadora Odeon em março de 1967, com as músicas: "Vou Botar Pra Quebrar” e “Feitiço do Broto”, composições de Carlos Imperial. Com o sucesso em ascensão foi chamada para comandar - ao lado de seu futuro esposo Eduardo Araújo - o programa “O BOM” pela TV Excelsior. Em julho deste mesmo ano de 1967, gravou um compacto simples com Peruzzi e sua Banda Jovem, com as faixas “Bazazz Charleston” e “Bazazz Song”, temas musicais de Max Factor.

Em setembro um compacto duplo, contendo as melodias: “Minha Primeira Desilusão”, de Sissi, “Ri Melhor Quem Ri Por Último”, de Eduardo Araújo e Chil Deberto, “Nunca Mais” composição de Carlos Imperial e “A Gatinha” música de Edson Borges. Em agosto de 1968 é lançado o tão esperado LP, ou seja, o primeiro álbum, “SILVINHA”, onde tiveram destaque as músicas: “Professor Particular” – de Imperial e Paulo Silvino, “Play-Boy”, uma versão de Alf Soares, “Não Posso Ser Feliz” - de Luiz Wagner e Tom Gomes e “Aconteceu” – outra versão de Alf Soares. Na Odeon foram três álbuns, o 2º foi lançando um ano após o 1º, portanto em agosto de 1969, sob o título “CAMINHO SOBRE NUVENS”, música do álbum (mais uma versão, esta de Hyldon Souza. Foram destaques também as músicas: “Palavra de Amor” – uma versão de Paulo Sidney, “Adeus” – versão de Fred Jorge, “Não Resisti” ,versão de Rossini Pinto e “Espere Por Mim” – versão de Pedrinho. O 3º e último na gravadora Odeon, aconteceu em setembro de 1971. Muitos compactos foram inseridos nesse intervalo, com destaque para: “Você Morreu e Se Esqueceu de Deitar” – de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “Estou Pedindo Baby”, de Eduardo Araújo e as antológicas interpretações de “Paraíba” – de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga e também “Risque”,do lendário Ary Barroso, mineiro como Sylvinha.

Em 23 de Julho de 1969, Sylvinha casou-se com o músico Eduardo Araújo, na Igreja da Consolação, em São Paulo. Da união do casal nasceram dois filhos: Eduardo Luke e Mônica, ambos músicos e compositores, seguindo a mesma carreira dos pais. Ao sair da gravadora Odeon ingressa na RCA Victor, permanecendo no período de 1972 a 1975, inclusive neste ano participou do show PELOS CAMINHOS DO ROCK, ao lado de Eduardo Araújo no Teatro Bandeirante-SP, gravando quatro compactos. Em 1975 transferiu-se para gravadora Copacabana. No início de 80, começou a atuar como vocalista de Jingles, dando seqüência paralela de sucesso na área publicitária. Sua voz pode ser ouvida em campanhas nacionais como: Mcdonalds, Coca-Cola, Free, Lacta, entre outras. Depois lançaria outros álbuns, principalmente o KINEMA, requintado e moderno, em que se ouve a voz técnica e emocionante de Sylvinha, viajando por uma deliciosa fusão de POP, JAZ, SOUL e FUNK, através de composições fortes, a produção foi da própria Sylvinha e de Eduardo Araújo. Em 2006 lançou pela editora Novo Século, seu livro “ANJO LILÁS – UMA HISTÓRIA DE VIDA”, onde relata toda sua trajetória pessoal e artística, inclusive versando sobre sua luta contra a doença, que infelizmente a vitimou. Por último um DVD com Eduardo Araújo gravado ao vivo no Navio Costa Victoria, com o título “40 anos de Jovem Guarda”, com depoimentos de Roberto Carlos, Erasmo, Wanderléa e outros.

Leia a sua biografia oficial em: http://www.sylvinhaaraujo.com.br/